Escrevo este texto, já depois de ter acontecido o primeiro Encontro de Advento deste ano 2019. Conforme publicitado, este ano, seguimos de perto a proposta da nossa Diocese: partilhar ideias sobre e para o processo de renovação da Igreja em Mainz: o “Caminho Pastoral”. Foi um serão marcado, penso eu, por um clima de proximidade, verdade e partilha de preocupações, tentando desbravar caminhos novos. Uma das frases que nos serviram de ponto de partida vem diretamente dos manuais de Gestão de Processos de Mudança: “Tornar os afetados em implicados”. Esse tem sido o desafio permanente do nosso Bispo: a Igreja tem que se renovar, mas a mudança tem que acontecer a partir dos Batizados, não pode ser uma imposição do Bispo para a Diocese. Trata-se mesmo de ser Igreja: comunidade de crentes, unidos pela fé, desenvolvendo um projeto, que é de Deus, e em favor do Mundo. A Igreja não são os Padres e os Bispos, somos todos. Aqueles têm apenas o dever de coordenar as Comunidades, para que se mantenham centradas em Cristo e no Evangelho e, partindo daí, possam renovar o Mundo.
Felizmente, a História não pára. Fazemos parte de uma Igreja e de um Mundo em movimento. Ambos nos pedem, agora de forma especial, que entremos nesse processo: passar de espetadores e atores. No fundo, estamos próximos daquilo que as leituras de hoje dizem: a novidade vai brotar… e será tanto mais rica, quanto mais pessoas para ela contribuírem..
P.e Rui Barnabé