Esperança. Este é o mote da Palavra de Deus neste penúltimo domingo do ano litúrgico. Muitos de nós já terão experimentado, na sua vida prática, que nem sempre é fácil ser cristão. Felizmente, no nosso caso, não se deve a qualquer tipo de perseguição armada ou violência física (noutras partes do mundo seria diferente!). No entanto, ser cristão e assumir essa identidade de forma séria, também traz algumas dificuldades na nossa circunstância. Pode ser porque não está na moda e parece que nos olham como se fossemos pessoas antiquadas ou atrasadas. Pode ser porque os nossos valores parecem de outros tempos (vemos isso no campo da família, da sexualidade, ou até da ética nos negócios…). Pode ser simplesmente porque, quando não estamos em comunidade é mais fácil passar despercebido, de maneira não nos fazerem muitas perguntas.
Os textos desta semana, nomeadamente o da Primeira Leitura e do Evangelho são bem claros: Deus está atento a cada um de nós e conhece as nossas atitudes e até os nossos desejos mais profundos. Desejando, como Pai, o melhor para cada um de nós, também como Pai, continua a apontar o certo e o errado e, naturalmente, não deixará de apoiar os que a Ele se mantêm fiéis.
P.e Rui Barnabé